Primeiramente,
imperativo é entender que qualquer pessoa
economicamente ativa é um agente financeiro.
Economicamente Ativa é aquela pessoa que aluga, compra, vende, empresta, pega empréstimo ou guarda capital.
Existem dois tipos de agentes, cujos conceitos são
independentes da quantidade de recursos, dos gastos (tipos, objetivos e
motivos) e da classe social, mas se concentra na cobertura das despesas:
- Deficitário: indivíduo cuja renda total não cobre as despesas, ou seja, pessoa que gasta mais do que ganha;
- Superavitário: indivíduo com sobra de recursos após cobrir todas as despesas com a sua renda total, mais claramente, pessoa que gasta menos do que ganha.
A ligação entre tais extremos do
Sistema Financeiro é feita pelas Instituições Financeiras, sem a ciência dos
agentes, não raramente. A ideia bem simplificada é a seguinte:
A Instituição Financeira
atrai o recurso do Superavitário com promessa de rendimento (juros sobre os
recursos) e o disponibiliza ao Deficitário, cobrando um valor pelo serviço
(juros).
Esquematicamente:
O problema é que há o risco do agente Deficitário não pagar
à Instituição Financeira, ou seja, possibilidade de inadimplemento, a qual é
denominada de Risco de Crédito. Este guarda uma relação direta com o juro
praticado. Assim, quanto maior o Risco de Crédito do Deficitário, mais será a
taxa de juros aplicada.
Algumas observações são necessárias neste ponto:
- Não existe risco zero: todo negócio envolve algum risco. O problema não se concentra na sua existência, mas no seu gerenciamento;
- Quanto maiores os juros, menor o desenvolvimento econômico: juros altos tornam os negócios caros;
- Altos juros aumentam as diferenças entre os extremos: o agente Deficitário se tornará cada vez mais deficitário.
Para atenuar as consequências das observações mencionadas surge o instituto das Garantias do Sistema Financeiro Nacional.
Sugestão de Leitura:
Nenhum comentário:
Postar um comentário